07 fevereiro 2009

COTAS PARA DOUTORES

Por Janer Cristaldo
Idéias de jerico rides again. Revoltado com o sistema eleitoral brasileiro, o juiz eleitoral Mateus Milhomem de Sousa, 37, da cidade de Aurilândia, Goiás, deu sugestões para melhorias no modelo político do país em plena sentença sobre a cassação de um prefeito.

Sua proposta inclui uma fórmula para diminuir o peso político de eleitores com baixa escolaridade nas eleições. Também defendeu a proibição de políticos sem estudo de se candidatar a cargos públicos. Os pontos seguiriam uma escala entre o eleitor analfabeto (um ponto) até o com doutorado (sete pontos). Para Sousa, a pontuação seria benéfica porque estimularia o eleitor a estudar e a exigir mais do governo.

Ora, em um país cujo presidente é um analfabeto funcional, o meritíssimo juiz eleitoral desqualifica o voto do analfabeto. Se analfabeto pode ser presidente, porque seu voto valeria menos do que o de um doutor? Por outro lado, boa parcela das desgraças do país se deve exatamente às teorias malucas de doutores formados na Europa e Estados Unidos. Previdente era o príncipe Norodom Sihanouk, do Camboja: “se os jovens quiserem estudar no exterior, eu jamais os mandaria para Paris. De lá eles voltam comunistas. Eu os mandaria para Moscou".
Leia artigo completo. Beba na fonte.

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