10 fevereiro 2009

CNPq QUER COBRAR BOLSISTAS INADIMPLENTES. NÃO ACREDITO!

Por Janer Cristaldo
Durante décadas, obter uma bolsa no Exterior significou, para um estudante universitário, duas coisas: oportunidade de especialização e ascensão profissional... ou turismo regiamente pago pelo contribuinte. Entre 82 e 86, lecionei na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), na graduação e pós-graduação em Letras, e pude observar de perto o lado obsceno da coisa, a farra universitária. Tanto que criei o conceito de UFSCTUR, a mais conveniente das agências de turismo do país. Você não despendia um só vintém, e passava quatro anos gozando do bom e do melhor nas mais prestigiosas cidades americanas ou européias.

Esta é uma história que gosto de contar e recontar. Principalmente, porque nenhum jornal a conta. Para os jornais, a universidade é o sacro dos sacros e não rima com corrupção. Ora, é uma das instituições nacionais onde a corrupção corre mais solta, sem peias, e sob o pseudônimo de intercâmbio universitário, especialização no exterior, pós-graduação. Corrupção? Jamais. Não existe corrupção na academia. Devo ter sido o único professor universitário no Brasil a denunciar publicamente a corrupção vigente em sua própria universidade. Desconheço outros. Artigo completo aqui. Beba na fonte.

Um comentário:

  1. É tem familias inteiras que se beneficiaram...Um acordo de cavalheiros nos departamentos da UFSC.Tem a famosa istoria das irmãs que derem entrada na aposentadoria e depois pediram bolsa pra França e Italia e conseguiram...Foram aposentadas e não contribuiram em nada com a |UFSC no retorno...Bonito, não é?

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