16 novembro 2008

68, uma ficção

Por Janer Cristaldo
Sempre entendi Maio de 68 como um fenômeno de mídia. Diferentes rebeliões, com diferentes motivações, explodiram em Pequim, Praga e Paris. Como ocorreram mais ou menos na mesma época, os jornais juntaram as notícias num mesmo caderno e daí surgiu a tal de Revolução de 1968.
Segundo Henrique Carneiro, PhDeus uspiano, “o ano de 1968 foi um fenômeno de massa em vários países, com uma referência comum: a de fazer parte de um movimento internacional”. Ou seja, não disse nada. Para Daniel Cohn-Bendit, um dos líderes da rebelião na França, “o espírito de 68 é o desejo de liberdade. Essa foi a matriz do movimento, o espírito da liberdade”. Ou seja, também não disse. Talvez as inscrições de muros e cartazes da época digam melhor sobre o movimento: “Quanto mais amor eu faço, mais vontade tenho de fazer a revolução. Quanto mais revolução faço, maior vontade eu tenho de fazer amor”. No que diz respeito à França, pelo menos, 68 esteve mais para partouse que para revolução. Como disse alguém: pas de sang, trop de sperme. Nada de sangue, muito esperma. Leia artigo completo. Beba na fonte.

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