04 outubro 2008

O escritório do Hemingway

Olsen Jr.
Olá, Sérgio, salve!
Grato pela divulgação da última crônica "O Nome do Lugar" (A Notícia de 04 corrente) em que citei o nosso amigo, jornalista Ney Vidal, uma forma de "comprometê-lo" em fazer, de fato (e Afinal) o livro contando a história da Kibelândia.
Idéia boa a da ilustração, parabéns pela viagem e pela escolha do local para a pose, não faria diferente.
Um ressalva apenas, the old "Papa" Hemingway nunca morou na rua Mouffetard, calma que já explico..
Ele, junto com a primeira mulher, Hadley Richardson e um amigo (apresentado pelo escritor Sherwood Anderson) Lewis Galantière que os ajudou a encontrar a moradia, tratava-se de um lugar na rua do Cardinal Lemoine, 74, 4º andar. Segundo o biografo Carlos Baker (a melhor biografia de Hemingway que conheço das mais de 10 que li) "...era uma rua plebéia que partia do Sena, perto da Ponte Sully e terminava numa praça empedrada que tinha o nome de Place Contrescarpe"...página 101 do livro "Hernest Hemingway - o romance de uma vida'.
O endereço (em frente do qual você está) na rua Mouffetard (onde situava-se o Café des Amateurs que Hemingway chamava de "a cloaca da rua Mouffetard") descrito pelo próprio no livro "Paris é uma Festa", era uma "...maravilhosa rua comercial, sempre coalhada de gente que desemboca na Place Contrescarpe"... aí (na Mouffetard) estava localizado "...o hotel onde Verlaine morreu, em cujo último andar havia um quarto que então me servia de gabinete de trabalho"... ("Paris é uma Festa", página 08).
Quis enviar este comentário para o teu blog mas não sou muito bom nisso, assim, faço-o como uma curiosidade apenas para enriquecer o material já "incrementado" com o que foi dito e ecrescentado por você.
Abraço viking

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