13 setembro 2008

A má vontade do Walmor de Luca

Do blog do Moacir:

A posição assumida pela diretoria da Casan nesta dramática denúncia de incidência exagerada e perigosa de alumínio na água fornecida pela estatal pode ser usada como exemplo de manipulação da opinião pública em todos os cursos de jornalismo de Santa Catarina.

Primeiro: um administrador de condomínio acusou, através da CBN/Diário, que realizara exames laboratoriais, comprovando alta incidência de alumínio na água. Mário Motta, imediatamente, ouviu o gerente da Casan em Florianópolis. Ele respondeu, de forma definitiva, que aquela incidência era pontual.

Dias depois, a CBN/Diário voltou a ouvir o administrador. Ele comprovou que a irregularidade tinha quase um ano. E que a incidência continuava em setembro. Era, pois, permanente. E, quem sabe, despejando alumínio em excesso em todas as torneiras da Capital.

Segundo: Flagrada com as nádegas expostas no janelão da matriz, a diretoria da Casan convocou uma coletiva à imprensa. Para esclarecer? Não! Para manipular a confundir. Transferiu toda a responsabilidade aos responsáveis pela "extração ilegal de areia no rio Cubatão". Terceiro: Cesar Valente questiona, com a costumeira perspicácia, as flagrantes contradições da Casan, ao admitir que os filtros não estão funcionando. Sentencia: "Se não fosse um chato aí de um condomínio ficar insistindo que havia alguma coisa errada na água, se não tivesse sido acionado o Ministério Público Estadual, a Casan continuaria, literalmente, tapando o alumínio com a peneira. Uma peneira de doze filtros, dos quais dois danificados."

E Walmor de Luca, o presidente da Casan que atua como primeiro-ministro de Luiz Henrique, afirma que alguns jornalistas "tem má vontade com a Casan, com a diretoria ou com ele mesmo".

Um comentário:

  1. Gostaria de frisar que o abastecimento de água ficou, coincidentemente, irregular em vários pontos da cidade no período de coleta das amostras para o processo. E a água ficou turva.
    O MP deveria ter mandado fazer as análises de surpresa.
    É que o pessoal da Casan aprendeu com o nosso presidente: nunca sabe de nada e quando descobre pela imprensa liga a metralhadora. Foi assim no caso da descarga da estação de esgoto,no mau cheiro nas elevatórias e agora no caso do excesso de aluminio.

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