24 julho 2008

Capa da Gazeta de Joinville desta quinta-feira
"As implicações do livro-bomba, “A descentralização no banco dos réus”, que tem como autor o empresário Nei Silva, aumentam a cada dia que passa, afogando ainda mais o governo do Estado em um mar de irregularidades sem precedentes na história de Santa Catarina. São negociatas envolvendo integrantes da administração estadual e o próprio governador. “Não! Só o que o governador assumiu. Esqueça lá o restante, esse é assunto novo. Qual é o problema do governador?”, pergunta Carminati. O responsável pela revista, Nei Silva responde, “O governador assumiu R$ 500 mil, pagou R$ 120 mil, ficou R$ 380 mil para ser pago.”
Essa é uma pequena amostra do dialogo travado entre o empresário Nei Silva e o secretário da Coordenação e Articulação do governo estadual, Ivo Carminati (leia trechos no quadro abaixo). A conversa gravada por Nei no dia 5 de dezembro de 2007, no Centro Administrativo do governo, não deixa dúvidas sobre os investimentos em publicidade pré-eleitoral do governador Luiz Henrique da Silveira, que segundo a denúncia de Nei Silva ao Ministério Público Estadual, serviram para viabilizar a publicação da revista Metrópole, e enganar a Justiça Eleitoral no período às vésperas da eleição de 2006. O objetivo era enaltecer a descentralização e as obras realizadas por Luiz Henrique. O conteúdo não é novo, já era de conhecimento da imprensa, porém, as gravações entregues à procuradora de justiça Vera Lucia Ferreira Copetti, no último dia 22, impressionam pela naturalidade que Ivo trata do assunto". Beba na fonte.

Um comentário:

  1. Veja só: o Ministro do STF responsável pela análise do Mensalão (com inicial maiúscula porque a coisa foi grande) disse semana passada que o relatório só sairia em 2011, "se os advogados de defesa não indicarem nenhuma testemunha que more no exterior", porque daí o prazo de conclusão seria interminável. Bem, ontem ele deveria começar a ouvir as testemunhas de acusação, mas O PRÓPRIO (em maiúsculas que é para não perder o fio da meada)pediu adiamento 'sine die' da tomada dos depoimentos, sem explicação.
    Posto isso, e olhando o horizonte de prazos, protelações, anulações, vista do processo... essas coisas de advogados, fica a impressão de tudo é carnaval, que acaba na quarta-feira de cinzas, com uma baita ressaca, mas todos felizes. Acho que é assim que vai acabar essa folia. Uma pena. Mas, como se diz lá em São José, "não fróxa!"

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