28 junho 2008

...não fica um meu irmão!


Se procurar bem não escapa ninguém. A corrupção no Brasil virou epidemia. Não passa dia que os jornais e TVs não abram com chamadas denunciando algum vereador, prefeito, deputado ou senador de corrupção. É como se o livro A descentralização no Banco dos Réus, que denuncia corrupção no governo Luiz Henrique da Silveira, em Santa Catarina tivesse sido transportado para Brasília. Tá todo o mundo dentro. É político: tá com rabo! Com nome e sobrenome. Agora vem a revista Veja na cola do líder do governo Lula, Romero Jucá.

"Na semana passada, VEJA revelou que o raio de ação das traficâncias do empreiteiro Zuleido Veras, o dono da construtora Gautama, ia muito além das 61 pessoas denunciadas até agora pelo Ministério Público Federal. A agenda do empresário mostra que ele tinha um excepcional cuidado, principalmente às vésperas da campanha eleitoral de 2006, em anotar nomes de políticos graúdos associados a cifras misteriosas. Doações clandestinas? Propinas? Nem Zuleido nem os envolvidos explicaram. Os documentos apreendidos pela polícia, porém, continuam a produzir histórias intrigantes. O mais novo mistério a ser decifrado pelos investigadores do caso é a identidade de um certo "RJ" – sigla que aparece em conversas telefônicas grampeadas com autorização judicial e em dezenas de papéis recolhidos nos escritórios dos acusados. RJ, pelo que se ouviu dos diálogos, é a pessoa que ajudava a viabilizar os negócios escusos do empreiteiro Zuleido. Pelo que se viu nos papéis, também é alguém que se movimenta com extrema desenvoltura no Congresso e nos bastidores do governo. RJ, talvez por toda essa influência, aparece sempre ao lado de cifras, muitas cifras. A Polícia Federal tem um suspeito: RJ seria o senador Romero Jucá, o líder do governo no Senado". Leia matéria na íntegra. Beba na fonte.

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